Com toda a repercussão do "Globish", os comentários sobre o Esperanto têm sido maiores.
Principalmente pelo fato de que ao vir à tona o "Globish" levaram em consideração a já inusitada tentativa de uma língua universal.
Seria possível fazer com que todas as pessoas do mundo falem uma única e exclusiva língua?
O que seria dos cursinhos de idiomas? Caso isso fosse real, com certeza, a falência seria a palavra correta.
Mas, apesar das tentativas, creio que seria impossível trazer uma língua comum a todas as pessoas.
domingo, 28 de janeiro de 2007
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4 comentários:
Hoje,pesquisando sobre a palavra "esperanto", encontrei no Google 32.300.000 informações, enquanto que, pesquisando sobre o "globish" encontrei apenas 154.000.Deve haver alguma razão para isso.
Nem o criador do esperanto defendeu, nem os seus atuais adeptos defendem a idéia de fazer com que toda a humanidade fale uma única língua. O que é proposto é a adoção de uma segunda língua,uma língua neutra, que não pertence à qualquer nação e que também não provoque a eliminação dos idiomas e dialetos nacionais.O objetivo do esperanto é servir de meio de comunicação entre povos de línguas diferentes.
Os que lutam por um mundo melhor, pregando a paz,o fim da corrupção, o fim da violência,a melhoria das condições de saúde, melhor comunicação e tantos outros progressos,não deverão abandonar os seus sonhos,preocupados com a redução do número de militares,de advogados de porta-de-xadrês,de policiais,de médicos e de professores de cursinhos.O progresso é muito lento e penoso; os homens iraõ pouco a pouco acomodando-se às novas situações .
Para informações mais precisas,sobre o esperanto,sugiro uma visita ao blog www.esperantoforadatoca.blogspot.com
Realmente, a idéia do esperanto é tornar-se um meio de comunicação global - algo que a língua inglesa vem tentando através do poderio econômico dos EUA, porém com menos dominação, menos idéia de superioridade e apenas pensando na possibilidade de as pessoas terem suas próprias línguas e não se subjugarem a de outro povo. Para contatos de negócios e comércio, enfim, seria muito interessante, mais do que a quase obrigatoriedade do aprendizado do inglês. As pessoas aprenderiam aqueles idiomas pelos quais mantêm algum interesse, pensando também no interesse sobre a cultura do povo. Assim, os cursinhos de idiomas não teriam problemas porque sempre vão existir indivíduos que desejam viajar e passar algum tempo em algum local e desejam aprender a língua ou apenas têm interesse pela cultura do povo. Eu, por exemplo, adoraria entender e escrever os ideogramas que a gente vê do Japão e da China.
Para o esperanto ainda há outro detalhe: o Espiritismo kardecista aponta o esperanto como a língua de uma possível pátria espiritual. Mas isto é outra polêmica, pois envolve religião.
Como esperantista, compreendo como o Marinho aqui acima.
Uma coisa é reconhecermos que o mundo precisa de uma língua para ligar os povos de diferentes línguas, e outra é pensar que um povo tenha de abandonar sua língua para comunicar-se por um idioma internacional.
A língua é parte da cultura do povo, e deve ser preservada, o que em nada se contrapõe à racional possibilidade de em nosso mundo usarmos uma língua internacional adequada para esse fim.
Rodrigo de Carvalho Mendonça
Não viverei para sempre, por isso nem pretendo abraçar todas coisas do mundo. Ou seja é impossível ser o cidadão universal que tantas pessoas pregam. Mas neste universo selvagam já cheio de tantas desigualdades achei o esperanto que se adequa bem às minhas limitações.
Do jeito que está, para mim está ótimo. Sem pretenção de torná-lo tal segunda língua para toda humanidade, só espero respeito, não só para o esperanto como para qualquer língua minoritária.
Se todos pensassem só no que é mais usado, música seria só rock, instrumento só guitarra, TV só seria a Globo, refri só seria coca ... e nós todos abestalhados que imitamos tudo que vem de fora inclusive a língua deles.
Não liguem para isto ou aquilo mais usado, nem sempre quer dizer o melhor: talvez um masoquismo de colonizado.
Em todo caso, para os incomodados com a expresão acima, só resta lembrar:
Melhor incomodar desprecocupado a
reinar intranquilamente.
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