Estava rondando pela internet e resolvi entrar em um site de audiobooks. Bom, até aí, tudo bem.
Enquanto José Wilker narrava um trecho de "Quando Nietzsche Chorou ", parei para pensar a respeito dessa nova ferramenta. Como todas elas, são criadas para vender e facilitar diante da incansável falta de tempo para tudo. O tema tempo ou falta dele foi domingo passado tema de capa da Revista de O Globo. (26/04)
Confesso nunca ter comprado ou me animado para comprar um audibook. São tantas as invenções que vem soprando para longe o hábito de leitura, o pegar o livro, sentir seu volume, acariciar sua capa, folhear suas páginas...Infinitos sentidos e sensações.
É interessante a projeção que traz e a forma como se pode conduzir uma leitura a quem não tem tempo, preguiça de ler ou qualquer outro motivo, mas penso que nada tira a boa e antiga forma de leitura, ainda que possa estar me contradizendo já utilizo doutra ferramenta para se tronar leitura para outros.
Obrigada pela visita e coemente!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
infeliz quem compra esses audibooks ainda prefiro a moda antiga
o melhor é pegar um livro e ler com certeza, uma das coisas mais lindas e mágicas que existe, gostei do blog :D
Olá, estou passando para lhe apresentar meu blog.
Lá vc encontra resenhas de livros que lí. Dá uma passa lá.
http://aindamaisestorias.blogspot.com/2009/02/aprenda-perdoar_16.html
Quando estou concentrado em uma leitura ou audição (não de livros propriamente, pois nunca fiz uso de um "audiobook"), meus sentidos ficam impassíveis a qualquer sensação externa, logo, tanto faz ler através de uma tela de computador, ouvir o tal "livro sonoro" ou folhear papéis cheios de tinta.
Confesso que não gosto de ler, leio pq sei que é importante, até achei interessante a idéia de audio book, mas é claro que não tem o mesmo valor de uma litura.
Mas meu!
Que graça tem ouvir um livro?
Tudo bem, falta de tempo e bla bla bla. Mas vá ouvir música então!
Livro a gente ouve quando é criança e não sabe ler. Depois que aprende, leiamos nós!
Absurdo!
Beijo!
Gabriel.
Eu adoro ler e não troco a leitura de um livro; o cheiro que ele tem; a textura da página, enfim devorar com os olhos cada frase. Porém, considero o audiobook uma ferramente de acessibilidade para pessoas incapacitadas de ler. Tenho duas alunas com deficiência visual e tenho usado esse recurso para despertar nelas o gosto pela literatura. Tem dado muito certo.
Parabéns pelo blog!
Bjos
Postar um comentário