domingo, 25 de fevereiro de 2007

Simón Bolívar e seus seguidores intelectuais

Os escritores do processo de transição entre Neoclasicismo ao Romantismo expresaram o
caráter: Bolívar. ─ Uma preocupação com a independência da América Espanhola.

José Martí é um dos escritores que pensava em manter essa unidade na América Espanhola, ou seja, os países se unirem e assim "funcionarem" de forma ímpar. Evidentemente que seria algo complicado. Um dos problemas seria a língua. Aqui no Brasil, por exemplo, não temos o espanhol como língua oficial, já os outros países possuem, mas apesar disso não houve uma grande movimentação no sentido de "mudar para valer". Bolívar tinha essa idéia de unificação e como eu disse, alguns escritores se mobilizaram em tentar construir essa unidade ímpar, mas não foi além do feito de sua própria literatura. A literatura, de fato, foi muito importante, pois trouxe a voz de um povo reprimido, de vida sofrível. Nada como pensar no massacre de índios pelos espanhóis que chegaram para explorar a terra. E é esse um dos fatos que dá a indentidade da Literatura Hispanoamericana e a identidade de povos.

Uma literatura como essa pode chocar pelo detalhe de confrontos constantes entre uma ligação comum a nós que é:O colonizado e o colonizador.

Aqui no Brasil, a figura do índio é ensinada como uma figura caricata, mas se deve pensar que não é o real, mesmo que mencionados em muitos dos livros didáticos.

A figura que se deve construir é a mesma que a da Literatura Hispanoamericana. Nela, o índio, em muita das vezes aparece como o sofredor, mas também, como um guerreiro que defende a sua terra.

O Romantismo dentro da Literatura Hispano. possui a mesma visão do índio que a dos livros didáticos brasileiros:um índio caricaturado, preguiçoso... Mas, apesar disso, a ênfase aos costumes reais da vida de um indígena será apontado no Indianismo. Neste momento, a visão social aparecerá, e o sentimentalismo do Romantismo, acabará.

O Indianismo da Literatura brasileira nada tem a ver com a da Literatura Hispano. Que fique bem claro, que não aparecerão "Iracemas" cujos os lábios de mel é a metáfora mais famosa do momento.
Para a história da América Espanhola, é fundamental retratar a figura do índio de forma mais próxima à realidade possível. Estes países agradecem o ganho de uma Literatura e principalmente de uma Identidade.

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